SETE DICAS PARA CULTIVARMOS O AMOR-PRÓPRIO

Uma das definições de amor-próprio, segundo o dicionário Oxford Languages, é: sentimento de dignidade, estima ou respeito que cada qual tem por si mesmo. Na Psicanálise, pode-se relacionar amor-próprio a autocuidado; e, para que este se desenvolva, é necessário que o indivíduo acolha a totalidade de sua personalidade, ou seja, respeite suas qualidades e seus pontos a melhorar.

Apesar da vivência do amor-próprio ser essencial para ter-se uma vida saudável, muitas vezes colocamos de lado o nosso Eu para cuidar do outro. Desta forma, o cultivo do amor-próprio se torna uma tarefa árdua e difícil. Assim, proponho a você, caro(a) leitor(a), que adicione doses diárias de estímulos mentais visando cultivar o amor-próprio. Abaixo seguem algumas dicas para desenvolver o amor-próprio diariamente:

1)Desenvolver o autoconhecimento: neste primeiro momento, saia do automático e olhe para dentro de si mesmo(a). Para isso, procure entender os seus sentimentos e emoções, assim você compreenderá as situações e experiências que te fazem bem ou mal. Para te auxiliar nessa tarefa, você pode lançar mão de um diário, escrever uma música ou um poema, pense em um mecanismo que faça sentido para você. Outro ponto, dedique um tempo à você; medite, reflita sobre si mesmo(a) e sobre os acontecimentos na sua vida. Além disso, evite se comparar com os outros e se valorize mais. Lembre-se, o autoconhecimento é um processo e deve fazer parte da sua rotina.

2)Divirta-se: as demandas do nosso dia a dia, muitas vezes, nos fazem esquecer que para termos uma vida mental e física saudável é fundamental que tiremos um tempo para nos divertir. Pense em algo que você sinta prazer em fazer, como ir à praia, ler um bom livro, fazer trilha, ir ao cinema. Ao ter momentos de lazer você pode aumentar sua rede de relacionamentos e conexões sociais; também pode elevar os níveis de ocitocina e serotonina, hormônios associados ao bem-estar psíquico.

3)Elimine o que te faz mal: busque superar os seus vícios; corte o que não te traz benefícios em sua alimentação e se distancie de pessoas que não agregam positivamente na sua vida.

4)Cuide-se: permita-se descansar, relaxar; cuide da alimentação, da aparência e do físico; busque o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional; faça atividades que te façam bem. Torne o autocuidado um exercício diário.

5)Confie em si mesmo(a): ninguém conhece os seus desejos e necessidades melhor do que você. Não tenha medo de errar e de ser julgado, inclusive use os erros como uma forma de aprendizado. Seja o(a) protagonista de sua vida.

6)Aceite-se: todos nós somos pessoas em construção, desta forma, é necessário compreender, através do autoconhecimento e/ou de um processo terapêutico, o que é preciso e o que é possível mudar em nós. Entretanto, é fundamental termos o entendimento de que nós somos seres imperfeitos, tornando-se importante a aceitação de nós mesmos(as), da maneira que a gente é. Além do mais, perdoar a nós mesmos(as) é um ato de carinho; remoer nossos erros e manter um sentimento de culpa constante prejudicará nossa saúde mental.

7)Invista em você: essa última dica é quase um resumo das anteriores. Muitas vezes, investimos em outras pessoas ou, até mesmo, em relacionamentos tóxicos, mas esquecemos de investir em nós mesmos(as). Mas, quais atitudes podemos tomar para investir em nós mesmos(as)? Temos aqui algumas ideias, reflita o que faz sentido para implementar na sua vida: alimente-se bem; pratique atividade física; leia um bom livro; tenha um hobby; invista na sua vida profissional; faça um curso; dentre outras. Quando nos cuidamos, nossa vida tende a ficar mais leve, comemore cada vitória na sua vida, mesmo as menores.

Reflita como está seu amor-próprio e coloque em prática esse processo diariamente. Lembre-se, cada um tem o seu ritmo e a sua história de vida, não é necessário acelerar essa jornada, comece aos poucos e faça com que o cultivo do amor-próprio se torne um hábito.

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